ESTUDO DAS SOCIEDADES SECRETAS
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OS TEMPLÁRIOS
Fundada em 12 de junho de 1118, em Jerusalém por Hugues de Payens e
Gogofredo de Saint Omer. Chamada de "Pobres Cavaleiros de Cristo e do
Templo de Salomão", a Ordem do Templo foi criada, supostamente, para
defender Jerusalém dos infiéis, guardar o Santo Sepulcro e proteger os
peregrinos à caminho a Terra Santa.
Após o término da construção do Templo de Jerusalém, Salomão levou a
Arca para lá. O Templo era a casa do Senhor, edificado por Salomão,
para a eterna habitação do Senhor, com a presença da Arca e das Tábuas
da Lei como testemunhas. Esses dois fatos são mencionados na Bíblia
pela última vez e com precisão em ( I Reis 8,9).
O grande interesse pela Arca não se prendia apenas ao valor religioso
que elas apresentavam, mas também, segundo Charpentier, pelos
capítulos mais importantes e essenciais nelas escondidos
cuidadosamente e fora do alcance do público. Essa parte continha a
sabedoria antiquíssima, a verdadeira Lei Divina participada a Moisés,
no Monte Sinai, ou escrita por ele mesmo com os conhecimentos que
adquirira através de sua iniciação no Egito.
Seja qual for o sentido esotérico dos documentos trazidos, o fato é
que nas Tábuas não havia mensagens míticas os considerações vagas que
pudessem dar margem a interpretações arbitrárias. Pois a parte da lei
não destinada ao público formava uma enciclopédia compacta e de
natureza científica e parecida com o texto de Hermes Trimegisto
contendo dados de milhares de anos antes de Moisés.
Essa ciência podia ser comparada perfeitamente a um impresso político
ou, ao que tudo indica, seria um manual prático para o esclarecimento
do reino de Deus.
Em conseqüência às informações dos teólogos e cabalistas judeus é que,
o grupos dos Templários foram à Jerusalém para conquistar a Arca e seu
conteúdo inestimável.
A intenção era por em prática, com muito cuidado e de maneira
experimental, a verdadeira Lei Divina, chave dos segredos do universo,
para o bem da humanidade.
Tal missão lembra-nos a procura do Santo Graal, assunto que, nas
décadas seguintes, passou a Ter um vivo interesse na literatura
Ocidental.
Baldwuin II, rei de Jerusalém, recebeu a ambos e mais sete templários
nos alojamentos das estrebarias do Templo de Salomão onde permaneceram
por nove anos e seus trabalhos e pesquisas permaneceram secretos. Eles
retornaram à Europa plenos de glória e mistérios e seu retorno
coincidiu com a construção das primeiras catedrais góticas.
O SURGIMENTO DA ARQUITETURA GÓTICA
Um núcleo, provavelmente ultra secreto, dos Templários, formado à
liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do
Graal), dispunha, por meio das tábuas completas da lei, de um
conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo,
podemos provar que os Templários não só racionalizou como também
revolucionou a agricultura.
No tempo do florescimento da Ordem do Templo, surgiu a arquitetura
gótica. Curiosamente , esse "aparecer" foi repentino, e não resultado
de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da
arquitetura romana que a precedeu. Era algo completamente novo.
Subitamente estava lá.
A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo;
a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa
maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se
exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima.
Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída,
um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica.
Resumindo. Podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua
inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco
diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando
amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica
exige um conhecimento muito maior, assim como dados científicos,
tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e
recalculados constantemente. Isso superava amplamente os conhecimentos
daquela época.
Além da arquitetura e agricultura, um outro fato é válido também para
o campo financeiro.
Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro. As cidades eram
pequenas e o núcleo de habitantes também; a igreja protegia
cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras
exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria
atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas.
É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para
outra, dentro de um curto espaço de tempo, dezenas ao mesmo tempo,
faziam parte de um gigantesco projeto ainda não esclarecido para a
humanidade.
De onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao
escultor ou o chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes?
Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados
numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de
necessidade, se locomover de uma oficina para outra, sem problemas.
Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres
(chamadas loges, em francês) como precursores das lojas
franco-maçônicas.
Entre as invenções dos Templários, podemos acrescentar a idéia
original da criação dos bancos, com seus cheques e outros métodos de
créditos, projetados para ajudar as finanças e suas atividades na
Terra Santa.
CABALA
(trechos extraídos do livro "Dogma e Ritual da Alta Magia)
A Alquimia tomou emprestado da Cabala todos os seus signos, e era na
lei das analogias, resultantes da harmonia dos contrários, que baseava
suas operações.
A magia é a primeira das ciências e a mais caluniada de todas, porque
o vulgo obstina-se em confundir a magia com a bruxaria supersticiosa
cujas práticas abomináveis são denunciadas.
Os próprios historiadores religiosos reconhecem a existência e o poder
da magia que concorria abertamente com a de Moisés.
Saber, ousar, querer, calar-se, são os quatro verbos cabalísticos do
tetragrama e as quatro formas hieroglíficas da esfinge. Saber é a
cabeça humana; ousar são as garras do leão; querer são as ilhargas
laboriosas do touro; calar são as asas místicas da águia. A magia é a
cabala física.
OS MISTÉRIOS MÁGICOS
TEORIA DA VONTADE
A vida humana e suas dificuldades incontestáveis têm por finalidade,
na ordem da sabedoria eterna, a educação da vontade do homem.
A dignidade do homem consiste em fazer o que quer e querer o bem, em
conformidade com a ciência do verdadeiro. O bem conforme ao verdadeiro
é o justo. A justiça é a prática da razão. A razão é o verbo da
realidade. A realidade é a ciência da verdade. A verdade é a história
idêntica do ser. O homem chega à idéia absoluta do ser por duas vias;
a experiência e a hipótese. A hipótese é provável quando é solicitada
pelos ensinamentos da experiência; é improvável ou absurda quando é
rejeitada por esse ensinamento.
A experiência é a ciência e a hipótese é a fé. A verdadeira ciência
admite necessariamente a fé; a verdadeira fé conta necessariamente com
a ciência.
Este relato é, no mínimo, intrigante. Como nove membros da nobreza
conseguiriam proteger peregrinos, guardar o Santo Sepulcro e, pior,
defender Jerusalém? Além do mais, não se admitia outros membros nessa
época. Na verdade, esta Ordem foi criada por uma outra Ordem e esses
nobres permaneceram dentro do Templo de Jerusalém para uma cumprir uma
missão. Missão definida e claramente apoiada pelo rei de Jerusalém,
Baldwuin II que era na verdade, um descendente da nobreza francesa, da
casa d’Anjou.
Os Templários juraram pobreza, castidade e obediência; não aceitavam
adeptos, porém a Ordem dos Templários foi uma das mais ricas
instituições posteriormente e contavam com milhares de adeptos.
Por trás da Ordem do Templo, se ergueram figuras míticas de personagem
bem curiosos, que inspiraram o ideal Sinárquico Templário do Oriente
em conjunção com os Ismaelitas do Velho da Montanha, os cabalistas,
judeus da Espanha muçulmana, as ordas do Khanat de Gengiskan , os
cavaleiros árabes de Saladino, as histórias do cálice, romances e
lendas da Távola Redonda, Parcival entre outros. Um ímpeto espiritual
sem precedentes na história medieval.
E Jerusalém foi tomada de assalto no século XII, o que também
descaracterizou a principal missão externa da Ordem do Templo.
São Bernardo de Clairvaux, fundador da Ordem Cistercense, foi o
patrono dos templários e recebeu de presente várias propriedades
pertencentes aos templários.
Bernardo de Clairvaux defendia os judeus e convidava escriturólogos
cabalistas para trabalhar na abadia de Clairvaux.
Ele pediu a cooperação da Ordem, através de Hugues de Payen, para
reabilitar os ladrões, sacrílegos, assassinos, perjuros e adúlteros,
porém que estivessem dispostos as se alistar nas fileiras das cruzadas
pela libertação da Terra Santa.
Em 1128 de nossa era, o Papa Honório II aprova a Ordem Templária,
dando a eles uma vestimenta especial, um hábito e um manto brancos. Em
1145 o Papa Eugênio III, lhes concede como distintivo, a cruz
vermelha, que foi inicialmente usada do lado esquerdo do manto e mais
tarde, também no peito. Em 1163, o Papa Alexandre III outorgou a carta
constitutiva da Ordem, que na verdade parecia com as regras da Ordem
Cistercense.
Devido as doações altíssimas de jóias e terras, auferiram poderes e,
até chegaram a só render obediência ao grão-mestre e ao Papa.
Uma informação deve ser acrescentada: O Vaticano, em Roma, está por
cima do cemitério onde supostamente Pedro, o Apóstolo foi enterrado
após ser crucificado de cabeça para baixo. A autoridade Papal é
baseada no fato de Jesus Ter chamado Pedro de "rocha", que ele daria
continuidade a mensagem externa de Jesus.
Os templários, por sua vez, possuíam a missão de guardiães da mensagem
interna, ou seja, do continuísmo profético da arca da aliança,
tesouros espirituais e, dos segredos da genealogia de Jesus que,
descendendo da linhagem de Davi, via Salomão era, além do Messias
Prometido, um rei de fato. Eram mais afeitos à João (NT) que , segundo
relato bíblico, recebeu de Jesus a incumbência da linhagem ou
seguidores da linhagem, já que Jesus solicitou a João que cuidasse de
Maria, sua mãe e vice-versa..
A Ordem do Templo era constituída de vários graus e a mais importante
foi a dos cavaleiros, descendentes de alta estirpe em sua maioria.
Tinham também clérigos ( bispos, padres e diáconos) e outras duas
classes de irmãos servidores, os criados e artífices.
Chegaram a ser grandes financistas e banqueiros internacionais, cuja
riquezas chegaram a o seu apogeu no século XIII. Seu papel na Igreja
pode ser avaliado pelo fato de haver representantes nos Concílios da
Igreja católica (Troyes, Latão, Lyon).
Devido ao extremo sigilo de sua missão e sua iniciação, os leigos
atribuíam as mais horríveis práticas e histórias infundadas.
Após a tomada de Jerusalém pelos sarracenos (muçulmanos que
negociavam, no período de trégua, com os templários, pois acreditavam
ser prudente Ter algum dinheiro investido com os cristãos para o caso
de que os avatares da guerra pudessem terminar em alguma espécie de
pacto com os europeus) em 1291, adveio a queda do reino latino; o
quartel general da Ordem foi transferida da Cidade Santa para Chipre,
e Paris passou à categoria de seu principal centro na Europa.
Embora a Ordem tenha sido abalada em sua razão de ser quando o túmulo
de Cristo passou para os muçulmanos, ainda era poderosamente rica e, a
corte da França além do Papa deviam dinheiro a eles e passaram a ser
cobiçados pelo rei francês, Felipe, o Belo. Esse rei confiscou os
haveres dos lombardos e judeus e os expulsou do país. Os templários
corriam perigo pois o imenso patrimônio (150.000 florins de ouro,
10.000 casa ou solares, inúmeras fortalezas, pratarias, vasos de ouro,
entre outras preciosidades. Trinta mil simpatizantes em 9.000
comendadorias entre Palestina, Antióquia,
Tripoli, França, Sicília, Inglaterra, Escócia, Irlanda etc. Isto era
apenas o que o rei sabia , em seu território.
Felipe e o Papa fizeram uma perigosa cilada, ajudada por opositores
que, interessados na desmoralização da Ordem, contra ela, levantou
graves acusações.
Em 13 de outubro de 1307, numa Sexta feira, mandou prender todos os
templários e seu grão-mestre, Jacques de Molay, os quais, submetidos à
inquisição, foram por estes, acusados de hereges. Por meio de
inomináveis torturas físicas, infligidas a ferro e fogo, foram
arrancados desses infelizes as mais contraditórias confissões.
O Papa, desejoso de aniquilar a Ordem, mantendo a hegemonia da Igreja
de S. Pedro, e livrar-se da dívida, convocou o Concílio de Viena em
1311, com esse fim mas não conseguiu. Convocou um outro, porém privado
em 22 de novembro de 1312 e aboliu a Ordem, conquanto admitindo a
falta de provas das acusações. As riquezas da Ordem foram confiscadas
em benefício da Ordem de São João, mas é certo que uma grossa parcela
foi parar nos cofres franceses de Felipe, o Belo.
A tragédia atingiu seu ponto culminante em 14 de março de 1314, quando
o grão-mestre do templo, Jacques De Molay e Godofredo de Charney,
preceptor da Normandia, foram publicamente queimados no pelourinho
diante da Catedral de Notre Dame, ante o povo, como hereges
impenitentes. Diz-se que o grão-mestre, ao ser queimado lentamente,
voltou a cabeça em direção ao local onde se encontrava o rei e
imprecou:
"Papa Clemente, Cavaleiro guilherme de Nogaret, rei
Felipe...Convoco-os ao tribunal dos céus antes que termine o ano, para
que recebam vosso justo castigo. Malditos, malditos,
malditos!...Sereis malditos até treze gerações..." E de fato, antes de
decorridos o prazo, todos estavam mortos.
Em Portugal, o rei D.Dinis não aceita as acusações, funda a Ordem de
Cristo para qual passou alguns templários. Na Inglaterra, o rei
Eduardo II, que não concordara com as ações do sogro. Felipe, ordena
uma investigação cujo resultado proclama a inocência da Ordem.
Na inglaterra, Escócia e Irlanda, os templários distribuíram-se entre
a Ordem dos Hospitalários, monastérios e abadias. Na Espanha, o
Concílio de Salamanca, declara unanimemente que os acusados são
inocentes e funda a Ordem de Montesa. Na Alemanha e Itália a maioria
dos Cavaleiros permaneceram livres. Tambem os rozacruzes, Grande
Fraternidade Universal, OSTG (Ordem sagrada do Templo e do Graal.
A destruição da Ordem não suprimiu os ensinamentos mais profundos. A
maçonaria e a Ordem DeMolay mantém a mística até os dias de hoje.
A ORDEM ATRÁS DA ORDEM
A missão do priorado do Sion continuou intocável. Os seguidores da
linhagem mantiveram-se atentos e, apesar do sofrimento do segmento da
Ordem dos Templários, e o surgimento de outras denominações envolvendo
os templários, os guardiães do Graal e dos tesouros hebraicos
continuavam sob a égide do Priorado de Sion.
Mas quem foram realmente os templários e qual foi a verdadeira
finalidade da criação dessa Orem de Cavalaria? Se havia uma Ordem que
autorizou esta facção, o que ela realmente desejava? Quem seriam?
Quando foi fundada? E por que?
De acordo com os lendários conhecimentos ocultos e bem guardados pelos
templários antigos e modernos, os princípios que serviram de ideal
para a fundação oficial da Ordem do Templo perante o mundo profano,
são tão antigos quanto a própria história da humanidade.
Existiram os cruzados e os templários, onde estes últimos seguiram um
objetivo bem diferente do que o da conquista de Jerusalém...Ao se
instalarem nas ruínas do templo de Salomão, diz-se que eles
encontraram os túneis secretos que levavam ao tesouro da biblioteca
oculta onde estava guardados os segredos da antiga Ordem Hermética a
qual pertenceu o rei Salomão, contendo também os diversos segredos de
construção e arquitetura (gótica), segredos de navegação , as tábuas
da lei e a arca da aliança, ressurgindo assim, os sagrados ideais de
outrora, ocultado no interior de uma Ordem monástica com o nome de
"Ordem dos Pobres Companheiros de Cristo", ficando conhecida mais
tarde por "Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, ou do
Templo de Jerusalém", e , finalmente "Ordem do Templo".
Vencidos os obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida
antes por iniciados nos mistérios, e no fim dessa passagem, uma porta
dourada onde estava escrito: "Se é a curiosidade que aqui vos conduz,
desisti e voltai. Se persistirdes em conhecer os mistérios da
existência, fazei antes o vosso testamento e despedi-vos do mundo dos
vivos".
Dessa forma, após muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta
dizendo: "Abri em nome de Cristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem,
encontraram entre figuras estranhas um forma de estátuas e estatuetas,
um trono coberto de seda e sobre ele, um triângulo com a décima letra
hebraica, YOD. Junto aos degraus do trono, estava a Lei Sagrada.
A Ordem do Templo sempre possuiu duas hierarquias, uma Interna e outra
Externa. Faziam parte da Hierarquia Externa, os militares que
defendiam a Terra Santa e os peregrinos que a ela se dirigiam. Já a
Interna, era composta por homens e algumas mulheres que se dedicavam
principalmente aos estudos herméticos e ocultos.
No início da Ordem, os Mestres do Templo eram sempre oriundos da
Hierarquia Interna, sendo portanto, grandes Iniciados nos mistérios.
Mas, a partir do mestrado de Bertrand de Blanchefort (1156-1169),
introduziu-se o costume de escolher como Mestre do Templo, um profano
da Hierarquia Externa que já tivesse, inclusive, desempenhado altas
funções no Reino de Jerusalém, sendo Cavaleiros já amadurecidos na
observância da regra. Esse costume demonstra o possível desejo de
garantir a influência da Ordem perante aqueles que exerciam o poder na
época, influência aliás, que já era muito grande. Foi nessa época
também que houveram muitos desmandos, vícios, prepotência e arrogância
dos Mestres do Templo.
Isto talvez explique os erros lastimáveis que cometeram os Mestres da
Ordem, como por exemplo, a perda da batalha de Hattin e a conseqüente
perda de Jerusalém durante o mestrado de Gerard de Ridefort
(1184-1189). Por erros e traições perpetradas por alguns Mestres,
muitos se revoltaram dentro e fora da Ordem, até que novamente
conseguiram trazer para Mestre, Jacques de Molay, que apesar de ser
praticamente iletrado, possuía o verdadeiro coração de um templário,
sendo um dos responsáveis pela perpetuação da Hierarquia Interna
através dos difíceis dias daquela época da Inquisição, bem como pela
passividade diante da destruição da Hierarquia Externa, aceita pelos
Mestres Ocultos do Templo como condição para que a Sabedoria secreta
Pudesse ser salva. Seria difícil crer que um exército disciplinado e
treinado, com milhares de homens, com influências em todas as áreas e
possuidores de imensas riquezas, não tivesse amigos e informantes.
Dessa forma, puderam os altos dignitários do Templo, dar a seus
membros, palavras de passe e sinais de reconhecimento, para que se
albergassem em outras confrarias onde seriam acolhidos e protegidos,
principalmente pelos franco-maçons. Seus verdadeiros tesouros, isto é,
seus conhecimentos, foram resguardados de mãos profanas, os arquivos e
pergaminhos valiosos, foram colocados a salvo.
Portanto, a Hierarquia Externa do templo, seu lado profano e militar,
perdeu seu poderio.
A ORDEM DE CRISTO
Conforme foi dito em outro capítulo, Felipe, o Belo, rei da França,
junto com o Papa Clemente, dizimaram a fogo todos os templários que
puderam e confiscaram todos os seus bens; e que houve um êxodo de
templários para Portugal, Inglaterra, Irlanda etc.
Com a chegada dos templários em Portugal em 1307, D.Diniz os recebeu e
funda a "Ordem de Cristo! Que recebeu em 1416 D. Infante de Sagres
como grão-mestre. Conforme havíamos dito, os templários tinham os
segredos da arquitetura e construíram prédios góticos. Também possuíam
segredos de navegação e astronomia.
Parecia loucura para os europeus circunavegar a África e chegar às
Índias, onde chegou via Coluna de Hércules às Américas, terra de Ofir,
as naus Fenícias entre outras, séculos antes de Cristo.
Não havia conhecimento sobre navegar o hemisfério Sul, porque só o céu
do Norte havia sido mapeado. Acreditava-se também que, no sul, os
mares eram repletos de monstros terríveis.
De onde teria vindo a informação de que era possível encontrar um novo
caminho para o Oriente?
Possivelmente dos templários que, durante as cruzadas, além de se
especializarem no transporte marítimo de peregrinos para a Terra
Santa, mantiveram intenso contato com os viajantes de toda a Ásia e
segredos marítimos da Ordem do qual pertencia o rei Salomão.
Alguns historiadores tradicionais informam que a América foi visitada
regularmente por Vikings e na época pré-cristã por egípcios, gregos,
fenícios, cartagineses e celtas. Todas essas informações haviam sido
catalogadas e guardadas por ocultistas famosos desde a época de
Salomão, e isto é o mais longe que sabemos.
Fontes como a mitologia clássica, lendas indígenas e folclores
marítimos sugerem estas visitas. Antes de Colombo, informa-se que o
príncipe Henry Sinclair, cavaleiro do Templo de Salomão. Esses mesmos
cavaleiros templários serviram de base para a Franco-Maçonaria
Escocesa que herdaram seus segredos e mistérios.
(Vide nosso site sobre os Fenícios na construção do Templo de Salomão)
A proposta visionária recebeu o aval do Papa MartinhoV, em 1418, na
bula Sane Charissimus.
As terras tomada dos "infiéis" passariam à Ordem de Cristo, que teria
sobre elas tanto o poder temporal, de administração civil, quanto o
espiritual, isto é, o controle religioso e a cobrança de impostos
eclesiásticos.
Em 1498, o cavaleiro Vasco da Gama conseguiria chegar às Índias. D.
Henrique morreu em 1460, não assistindo portanto o seu triunfo.
E Portugal ia se tornando a maior potência marítima da terra.
A Escola de Sagres foi uma lenda criada por poetas românticos
portugueses do século XIX. Na verdade, foi do porto de Lagos , no
Sudoeste de Portugal que a Ordem de Cristo , liderada por D. Henrique
deflagrou a expansão marítima do século XV.
A Ordem de Cristo , sendo prosseguimento da Ordem dos Templários
tinham normas secretas e só conhecidas na totalidade pelo grão-mestre,
podendo assim Ter interesses próprios. Ao entrar na companhia, o
novato conhecia só uma parte das regras que o guiavam e , a medida em
que era promovido , sempre em batalha, tinha acesso a mais
conhecimento, reservados aos graus hierárquicos superiores. Rituais de
iniciação marcavam as promoções. Foi essa estrutura que permitiu ,
mais tarde, à Ordem de Cristo manter secreto os conhecimentos de
navegação do Atlântico.
Usavam a cruz vermelha em fundo branco nas naus portuguesas ; a mesma
que a Ordem dos Templários usavam.
O castelo de Tomar virou a caixa-forte dos segredos que a inquisição
não conseguiu arrancar. Até a metade do século XV, os cavaleiros
saíram na frente sem esperar pelo Estado Português. Uma vez anunciada
a colonização, eventualmente doavam à família real o domínio material
dos territórios , mantendo o controle espiritual. A corte, interessada
em promover o desenvolvimento da produção de riquezas e do comércio ,
cabia então consolidar a posse do que havia sido descoberto.
Em 1550, o rei D. João III fez o Papa Julio III fundir as duas
instituições. Com isso, o grão-mestre passa a ser sempre o rei de
Portugal, e o seu filho tem direito de sucedê-lo também no comando das
expedições.
Os templários tinham em suas mãos relatórios reservados de navegadores
que já haviam percorrido regiões desconhecidas e ver preciosidades
como as tábuas de declinação magnética, que permitiam calcular a
diferença entre o polo norte verdadeiro e polo norte magnético que
aparecia nas bússolas. E à medida que as conquistas avançavam no
Atlântico , eram feitos novos mapas de navegação astronômica , que
forneciam orientação pelas estrelas do hemisfério sul, a que também
unicamente os iniciados tinham acesso.
Todos sabem que Cabral só esteve no comando da esquadra porque era
cavaleiro da Ordem de Cristo e como tal , tinha duas missões: criar
uma feitoria na Índia e , no caminho , tomar posse de uma terra já
conhecida Brasil. Sua presença era indispensável pois só a Ordem de
Cristo , herdeira da Ordem dos Templários tinha autorização para
ocupar os territórios tomados dos infiéis.
Mas o sucesso atraía a competição. A Espanha , tradicional adversária
, também fazia política no Vaticano para minar os monopólios da Ordem
, em ação combinada com seu crescente poderio militar.
Em 1480, depois de vencer Portugal numa guerra de dois anos na
fronteira, os reis Fernando e Isabel, começaram a interessar-se pelas
terras de além mar. Com a viagem vitoriosa de Colombo à América, em
1492, o Papa Alexandre VI , um espanhol de Valência, reconheceu em
duas bulas, a Inter Caetera, o direito de posse dos espanhóis sobre o
que o navegante genovês havia descoberto e rejeitou as reclamações de
D. João II de que as novas terras pertenciam a Portugal.
O rei não se conformou e ameaçou com outra guerra. A controvérsia
induziu os dois países a negociarem , frente a frente, na Espanha, em
1494, um tratado para dividir o vasto novo mundo que todos
pressentiam: "O Tratado de Tordesilhas".
Na volta da viagem à América, em 1493, Cristóvão Colombo fez uma
escala em Lisboa para visitar o rei D. João II, um gesto corajoso. O
soberano estava dividido entre dois conselhos: prender o Genovês ou
reclamar direitos sobre as terras descobertas.
Para a sorte de Colombo decidiu pela Segunda alternativa. Como a
reivindicação não foi atendida acabou sendo obrigado a enviar os
melhores cartógrafos e navegadores da Ordem de Cristo, liderados pelo
ex-presidente Duarte Pacheco Pereira, a Tordesilhas , na Espanha, para
tentar um tratado definitivo, mediado pelo Vaticano, com os espanhóis.
Apesar de toda a contestação a seus atos , a santa Sé ainda era o
único poder transnacional na Europa do século XV. Só ela podia mediar
e legitimar negociações entre países.
O cronista espanhol das negociações, Frei Bartolomeu de Las Casas,
invejou a competência da missão portuguesa. No livro "História de Las
Índias" , escreveu:
"No que julguei, tinham os portugueses mais perícia e mais experiência
daquelas artes, ao menos das coisas do mar que as nossas gentes". Sem
a menor dúvida, era a vantagem dada pela estrutura secreta da Ordem.
Portugal saiu-se bem no acordo. Pelas bulas Inter Caetera, os
espanhóis tinham direito às terras situadas mais de 100 léguas a Oeste
e Sul da Ilha dos Açores e Cabo Verde. Pelo acordo de Tordesilhas, a
linha divisória e imaginária , que ia do polo norte ao polo sul, foi
esticada para 370 léguas, reservando tudo que estivesse a leste desse
limite para os portugueses.
"trechos extraídos de Jorge Caldeira, da revista Super Interessante,
ano: 12 - n° 2 - fev 98."
OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS
OS HOSPITALÁRIOS
Os cavaleiros hospitalares de São João, Jerusalém, Rodhes e Malta.
Formados depois da primeira cruzada. A ordem dos Hospitalários
dedicou-se originalmente à medicina, curando e provendo o repouso para
os peregrinos.
Devido às contínuas invasões muçulmanas, os hospitalares adotaram a
filosofia guerreira dos Templários e rapidamente dedicaram-se à defesa
militar da cristandade. Porém, os cavaleiros hospitalares nunca
esqueceram suas origens e sempre mantiveram hospitais para cuidar dos
doentes e feridos.
Os hospitalares foram a única a sobreviver incólumes aos turbulentos
séculos (ainda hoje a Ordem Hospitalária é atuante, com sede na ilha
de Malta, no Mediterrâneo) em que atuaram.
Durante os últimos séculos, eles agiram freqüentemente em auxílio ao
braço da espionagem do Vaticano.
A maioria das pessoas os vêem como dedicados à obras beneficientes
especialmente em auxílio pelo mundo inteiro em serviço de ajuda a
desastres.
Os membros desta ordem, aparecem em público normalmente muito bem
vestidos. Como a maioria dos médicos, eles acreditam em padrões altos
de limpeza e higiene. Seu uniforme cerimonial é negro com uma cruz
branca (a cruz maltesa).
Ocasionalmente, os guerreiros monges mais antigos, usam batas
vermelhas com a cruz maltesa branca. Desde que foram expulsos de sua
sede na ilha de Malta em 1700, por Napoleão, os Hospitalários tiveram
que contentar-se com uma propriedade pequena perto do Vaticano em
Roma. Porém, foi permitido recentemente aos cavaleiros, reaverem seu
castelo de Valletta; entretanto, o Maltês já não os aceita como
senhores.
Os membros dessa Ordem são geralmente escolhidos entre os médicos,
homens de ciência ou com tendência ao sacerdócio conforme comentamos
acima, um braço dos Hospitalários foi fortemente envolvido na
espionagem do Vaticano durante séculos. O autor levanta a suspeita de
que ainda hajam membros da Ordem dedicados à esta tarefa. Esta é a
Ordem mais tradicional ( do ponto de vista de submissão ao Papa) e
coloca grande ênfase em religião e cerimônias religiosas. Como
resultado, só são permitidas para as mulheres servir dentro da Ordem
de uma maneira não combatente. Os Hospitalários têm um forte senso de
justiça. Eles não auxiliarão nenhuma pessoa ou criatura que eles
pensem que são más e isto os põem freqüentemente em conflito com os
Templários e Teutônicos.
PRINCÍPIOS HISTÓRICOS
Os cavaleiros hospitalares pertencem à uma Ordem cuja poderosa
documentação os torna oficiais, legais até os dias de hoje. Seus
tradicionais rivais foram os Cavaleiros Templários. Sua estrutura
básica é bastante parecida com a dos Templários, porém com maior
enfoque em saúde e medicina.
A Ordem de Saint John, originou-se com o hospital dedicado a São João
em Jerusalém, aproximadamente em 1070, trinta anos antes da primeira
cruzada, por um grupo de comerciantes italianos que queriam cuidar dos
peregrinos.
Foi constituída como uma Ordem aproximadamente em 1100, logo após a
primeira cruzada , quando assumiu seu primeiro grão-mestre principal (
seu autor não cita o nome).
Por volta de 1126 porém, aproximadamente 8 anos depois dos Templários,
publicamente, apareceram como "Os Cavaleiros de Saint John", começando
a assumir um caráter crescentemente militar, que ficaria, com o tempo,
mais proeminente que o próprio serviço de hospital para o qual tinham
sido instituídos.
O autor cita aqui que em sua opinião, os Hospitalários podem Ter sido
obrigados a adotar o braço combatente, por que os Templários não
estavam fazendo o trabalho a eles destinados, dedicando-se a percorrer
a Terra Santa, em busca de relíquias Santas, em vez de proteger os
peregrinos.
Os Hospitalários, juntos com os Templários e Teutônicos, tornaram-se o
exército principal e o poder financeiro da Terra Santa. Este poder
expandiu-se ao longo do mediterrâneo.
Como os Templários, eles ficaram imensamente ricos. A Ordem
desenvolveu-se em um exército vasto, organização eclesiástica e
administrativa com centenas de cavaleiros, um exército parado,
numerosos serviços secundários, uma cadeia de fortalezas e
propriedades enormes de terras pelo mundo Cristão.
A ordem permaneceu verdadeira às suas origens e mantém até os dias
atuais, hospitais atendidos por seus próprios cirurgiões e demais
funcionários.
Em 1307, quando os Templários foram acusados de uma série de ofensas
contra a ortodoxia católica, os Hospitalários conseguiram ficar imunes
de qualquer estigma. Eles retiveram o favor do papado. Na Inglaterra e
em outros lugares, ex-propriedades dos Templários foram devolvidas -
impulsionando ainda mais suas riquezas. Depois de 1291, os Cavaleiros
de São João retiraram-se para Chipre.
Em 1309 eles estabeleceram sua sede na Ilha de Rhodes que governaram
como o principado privado. Eles ali permaneceram durante dois séculos
e resistiram a dois ataques dos turcos.
Em 1522, um terceiro ataque os forçou a abandonar a ilha e em 1530
eles novamente estabeleceram-se em Malta.
Em 1565, Malta foi sitiada pelos turcos em uma tentativa ambiciosa
para conquistar o Mediterrâneo. Em uma defesa épica, 541 cavaleiros
Hospitalários e sargentos junto com 1500 soldados a pé e mercenários
repeliram os repetidos ataques de 30000 inimigos.
A derrota histórica infligida aos turcos, destruiu seus planos de
invasão. Seis anos depois, em 1571, a Frota da Ordem, junto com navios
de guerra da Áustria, Itália e Espanha, ganharam batalha naval de
Levanto e quebraram o poder marítimo turco. A frota dos Hospitalários
foi premiada com créditos pelos afundamentos.
No 16o século eles eram ainda um exército supremo com poderes navais
considerável no mundo Cristão, contando com força e recursos
financeiros comparável à maioria das nações. Mas a reforma protestante
tinha começado a quebrar a força na Europa Católica, e a própria Ordem
viu-se fendida com novas convicções.
A Europa passou para uma idade nova de tolerância religiosa e mercantilismo.
Os cavaleiros ainda estavam em Malta em 1798, entretanto a Ordem havia
transformado-se em apenas uma sombra do que eles eram. A Freemason
tinha corroído as suas submissões católicas e quando Napoleão invadiu
a ilha a caminho do Egito, os cavaleiros não ofereceram nenhuma
resistência.
Quando Horatio Nelson recapturou as ilhas, os cavaleiros puderam ali
restabelecer uma presença não oficial.
Em 1834, uma base oficial era estabelecida em Roma.
Uma vez mais dedicados ao hospital e ao trabalho, junto à saúde, os
cavaleiros mantém sua fortaleza em Malta mas, não têm nenhum poder de
governo. De maneira muito interessante, foi considerado seriamente a
possibilidade de entregar Israel para os Hospitalários depois da
Segunda Guerra Mundial.
Do ponto de vista de direitos internacionais, os Cavaleiros de Malta
são encarados como um principado soberano independente, com a opção de
um assento nas Nações Unidas (o qual eles nunca ocuparam)
Podem ser identificadas embaixadas na África e países americanos
latinos com plenos privilégios diplomáticos.
OS TEUTÔNICOS
Nome completo: A Ordem Sagrada dos Cavaleiros Teutônicos.
A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos foi fundada em 1900 por cruzados
alemães na Palestina e foi reconhecida pelo Papa em 1199, instituída
depois dos Cavaleiros Templários, e dos Hospitalários, restringiu a
admissão à Ordem, apenas aos membros da Nobreza.
A nova Ordem, constituiu-se no principal grupo militar Alemão.
Em 1229, os Cavaleiros Teutônicos começaram uma cruzada para converter
e pacificar eslavos pagãos da Prússia. Eles esmagaram os eslavos
nativos e adotaram para si próprios, um estado de semideuses.
A forma impiedosa de combater os inimigos, rendeu aos Teutônicos a
reputação de guerreiros malignos.
Os Cavaleiros Teutônicos tornaram-se cínicos, e acreditavam que a
eliminação total do inimigo era o único meio de erradicar rapidamente
o mal.
Para atingir seus objetivos, seu treinamento militar era supremo.
Vestidos para batalha, são iguais a todos os demais cavaleiros; em
alguns casos um Teutônico pode Ter alguns suplementos opcionais
alinhavados em seu vestuário, entretanto, normalmente, suas batas eram
brancas e adornados com uma cruz preta simples.
Após as batalhas da Idade Média, durante vários séculos, um pequeno
grupo de Teutônicos serviu em Viena como uma pequena chama que
mantinha viva a Ordem; porém, agora que a Ordem dos Cavaleiros
Teutônicos foi restabelecida, eles readquiriram sua antiga sede no
Castelo de Marienburg .
Os membros da Ordem são encarados pela população em geral, como
pessoas normais que pertencem à uma Ordem semi clerical, dedicada ao
trabalho de caridade; mas, segundo o autor, os membros da Ordem têm
força para dobrar barras de ferro, o que os afasta da média da
população.
Os Cavaleiros Teutônicos escolhem os seus sócios cuidadosamente,
geralmente provenientes de polícias especiais os forças armadas de
vários pontos ao redor do mundo. A maioria dos Cavaleiros Teutônicos
vêm destes exércitos ou equipes da força policial. São muito
reservados e raramente revelam sua identidade em público. Esta é a
única Ordem que obriga os seus membros às antigas regras de não manter
contatos familiares.
Os fundos financeiros deles são quase impossíveis de serem
localizados, seus detalhes pessoais são protegidos até mesmo de
Teutônicos da mesma categoria e suas habilidades de luta são
cuidadosamente desenvolvidas.
Para pertencer à Ordem é necessário possuir muito bons atributos
físicos e ser um excelente lutador. Sua fama é de possuírem um
temperamento agressivo, e freqüentemente estão ansiosos para entrar
numa briga.
Este tipo de atitude é interpretado pelos Hospitalários e Templários
como puro instinto animal. As outras Ordens não apreciam o ódio e a
preocupação com que os Teutônicos agem com os inimigos.
Os Teutônicos normalmente ficam frustrados com estratégias a longo
prazo. Eles gastam a maior parte de suas vidas treinando para lutar e
querem pôr todo o treinamento em prática rapidamente.
Tendem a serem difíceis de se dar socialmente. Repugnam o artifício ou
as táticas sutis e acreditam na confrontação frente-a-frente como
melhor tática de aproximação. Isto os conduziu freqüentemente, em
desentendimentos com os Hospitalários e Templários.
As vezes os Teutônicos quando fora da Ordem, ignoram as instruções de
seus próprios oficiais, se julgarem que a mesma é imprópria ou
incorreta.
Princípios Históricos:
Os Cavaleiros Teutônicos são um exército e Ordem Religiosa Alemã,
baseada nos Hospitalários e Templários. É a mais jovem das 3 Ordens
militares, foram fundadas em 1190 como uma unidade de auxílio, por
comerciantes alemães preocupados com os compatriotas sujeitos às
doenças.
Os membros do grupo estabeleceram-se entre os integrantes do exército
Cristão acampado fora do Acre.
Pouco depois, foi-lhes concedido terras para construir um hospital, e
também um Estado Monástico. Os Teutônicos foram então, surpreendidos
com a instrução do Papa Innocent III, para se tornarem uma Ordem
Militar. O braço militar era baseado no modelo dos Cavaleiros
Templários e o hospital nos Cavaleiros Hospitalários.
A Ordem dos Teutônicos não restringiu então, aos seus membros, a
exigência de pertencer à nobreza alemã. Os únicos limites eram ser um
homem livre e não estar casado. A Ordem geralmente usava um hábito
branco com uma cruz preta.
Cada um dos doze Capítulos da Ordem , havia um líder conhecido como
Komtur, significando o oficial da diligências. Quando um grão-mestre
morria , todos os Komturs reuniam-se para eleger treze membros que ,
em troca , elegeria um novo grão-mestre. Os outros oficiais do comando
(GrossKomtur) , eram: os Ordensmarshall, o Tressler (o tesoureiro) ,
os Spittler (hospitalários) e o Trapier (chefe de quartel). A Ordem
nunca se distinguiu na Terra Santa. Não lutou nenhuma batalha famosa ,
nem desfrutou inicialmente a riqueza de apoio dada às outras Ordens. É
parcialmente por causa dessa falta de apoio que permaneceu um
movimento puramente germânico; fato este que logo direcionou seus
interesses para própria Pátria. Em 1216, a Ordem perdeu a maioria dos
seus cavaleiros e seu grão-mestre em ação na defesa da Terra Santa. A
Ordem ficou em Acre até a queda do reino em finais do 13° século,
quando os Teutônicos aumentaram gradativamente sua força nos Balcãs.
A Ordem ajudou o rei Andrew da Hungria nos meados de 1210, a desalojar
os Kumans que estavam invadindo a Transilvânia. Outro que pediu ajuda
à Ordem foi o Duque polaco Conrad de Masovia, que pediu para a Ordem
proteção contra os pagãos que invadiam suas terras. A ordem era
inumana em sua briga contra as tribos pagãs, até mesmo com pequenos
contingentes de cavalarias eram praticamente invencíveis em face a
qualquer inimigo. Os Teutônicos não tinham misericórdia. Qualquer
homem , mulher ou criança conquistado tinha que se converter ou seriam
executados. Os nativos tornaram-se servos da Ordem , controlados de
uma série de fortalezas poderosas. Os domínios Teutônicos
estenderam-se pelos Bálcãs da Polônia, pela Lituânia e Suécia.
Nos 100 anos seguintes eles estenderam seu domínio ao longo do Báltico
do Golfo da Finlândia para as margens do Pomeranian. Os Teutônicos
colonizaram a terra com alemãs e estabeleceram um governo central
forte e com sede em Mariengburg Prússia.
Rebeliões nos anos 1.260 forçaram a Ordem em seus limites. Depois que
vários castelos Balcãnicos e Acre caíram em finais do 13° século, os
cavaleiros migraram a sede deles para Veneza. Os território perdido
nos Bálcãs foi logo recapiturado. Os cavaleiros Teutônicos governaram
a nova terra deles eficazmente. A maioria dos colonos achou estranho
Ter que responder a assuntos financeiros a monges que não foram
autorizados a possuir qualquer coisa, mas isto limitou a corrupção e
permitiu que os negócios fossem operados com eficácia.
Durante princípios de 1.300, a Inquisição atacou os Templários e
Teutônicos com as acusações de crueldade e bruxaria ; entretanto o
teatro de operações dos Teutônicos (Prússia e Costa do Báltico) ,
colocou-os em segurança , além do alcance de qualquer autoridade que
poderia agir contra eles.
As regras dos Teutônicos não era fácil. No 14° século aconteceram uma
série de batalhas contínuas contra Lituanos; até 80 expedições ao todo
com até sete em um ano. Os Teutônicos alcançaram o Cume do seu poder e
reputação durante esse período, aparecendo então, algumas das melhores
mentes militares da era.
Muitos membros da SS auto nomearam-se como cavaleiros da Ordem Militar.
A Ordem dos cavaleiros Teutônicos ainda existe na Áustria como uma
organização semi-clerical, dedicada ao trabalho de caridade.
OS LUGARES SANTOS
4.1 - VALLETA , MALTA (Hospitalares)
Entre suas características originais, possuía uma série de albergues
(pousadas) , representando áreas da Europa , tais como Aragão ,
França, Alemanha, Provence, Castilha, Itália e Inglaterra. Na costa
norte da ilha está a Bahia onde São Paulo Naufragou em sua tentativa
de chegar em Roma.
A presença dos cavaleiros permanece, com várias estruturas e
fortificações que comemoram locais com significado religioso; mas mais
proeminente é a do castelo do mar de Sant’Angelo, o forte de St Elmo e
o subúrbio cercado de vittoriosa , abrangendo dois promotórios que
proveram um porto natural facilmente defendido. Todos esses pontos
tornou-se a cidade de Valleta. A cidade foi nomeada em homenagem ao
grão-mestre Jean de la Valette, veterano do ataque de Rhodes sendo
considerado como o defensor próspero de malta contra os Turcos
Otomanos. No chão de um quarto estão 375 tabletes (lajotas) de mármore
, cada uma ricamente decorada e registrando as ações da Ordem. Este
quarto é conhecido o mausoléu de cavalheirismo.
O grande hospital - contendo um dos quartos maiores em toda a Europa -
é o ponto alto da construção médica hospitalária. o pupilo principal
mede 185 pés de comprimento por 35 pés de largura, com 31pés de altura
(pé direito). Construído por volta de 1570 e está atualmente
desativado. Foram observados padrões rígidos de limpeza e higiene ,
pelos hospitalários, que cuidaram dos pacientes usando utensílios de
prata para assegurar higiene, além de contarem com um corpo de
cirurgiões da Ordem, considerados como os melhores e mais bem
treinados de toda a Europa. A cidade foi tomada por Napoleão Bonaparte
em 1798 sem resistência. Reduzidos a alguma propriedade de terra em
edifício em Roma , os hospitalários buscaram consolo nas origens de
sua Ordem e devolveram suas regras. Com o tempo, com o reaparecimento
de seu poder e prestígio, foi devolvida a sua propriedade dentro de
Valleta.
CASTELO DE MARIENBURG, POLÔNIA (Teutônicos)
A sede dos cavaleiros Teutônicos na Prússia Oriental (agora Polônia),
castelo de Marienburg foi construído originalmente em 1276 pelo grão
mestre Von Winrich Kniprode como uma fortaleza funcional e sua
importância foi estratégica para o comando e sede dos Teutônicos por
volta de 1309.
Como os cavaleiros ampliaram seus territórios e trouxeram paz para a
área, o castelo tornou-se um magnífico hotel para os nobres visitantes
e cavaleiros que quiseram tomar parte nas campanhas da Ordem.
Reformados completamente durante o 19 ° século, foi bombardeado pelos
aliados que o reduziram a ruínas durante a Segunda guerra mundial.
O governo polonês devolveu o castelo aos Teutônicos como meio de
restabelecer a tradição e manter o local histórico.
CAPELA DE ROSSLYN, ESCÓCIA (Templários)
Três milhas sul de Edinburg e sete milhas da antiga sede dos
Templários, na Escócia, em Balantrodoch, está a aldeia chamada
Rosslyn.
Empoleirado na extremidade de um desfiladeiro sobre a cidade
encontramos a capela de Rosslyn - gotejando tão pesadamente com
esculturas góticas, nórdicas e Célticas que parecem ser parte de algo
maior. Esta era a intenção. Pretendia-se originalmente que a capela de
Rosslyn fosse a capela da senhora , parte de uma estrutura maior que
pretendeu ser a maior Catedral na Europa. A falta de capital e a
necessidade de atenção em outro lugar (?) impediu a obra de ser
completa.
O interior da capela que teve essas fundações iniciadas em 1446 ,
contém muitas imagens esculpidas além de padrões geométricos e
símbolos que são muito populares entre os freemasons .
OS TEMPLÁRIOS NA ATUALIDADE
Os Templários atualmente são pessoas intelectuais e empresários de
alto nível aquisitivo. O equipamento (atualmente apenas ritualístico)
de combate é igual aos tradicionais cavaleiros, porém, não é admitido
o uso de nenhuma marca, broche, símbolo ou emblema de identificação.
Suas batas monásticas e cerimoniais são distintivas, com uma cruz
alargada vermelha ( a cruz patté ou de malta) fixada sobre um fundo
branco.
Sua bandeira é um céu preto em um campo branco ou a tão conhecida
bandeira quadriculada ( usada para designar os vencedores em
competições).
Os atuais Templários pertencem a um grupo cauteloso e fechado, que
após a amarga experiência de princípios do século XIV, costumam
manter-se herméticos. São pessoas que dão muita importância à
investigação e pesquisa.
Dezenas de grupos que se denominam descendentes dos Templários de
Origem, na verdade não o são.
Quase todos os Templários são obcecados pelo conhecimento; sendo este,
considerados como primários para o desenvolvimento da habilidade de
pesquisa.
Eles têm conceitos profissionais altamente educados. Cultivam o
desenvolvimento intelectual, bem como o burocrático, investigativo.
Lingüístico, legislativo e habilidades financeiras. Possuem também,
fortes contatos, influências e recursos.
ESTUDOS DAS SOCIEDADES SECRETAS
CABALA
(Alguns trechos extraídos do "A Chave dos Grandes Mistérios", por
Eliphas Levi, de Acordo com Henoch, Hermes Trimegisto e Salomão.
/chave absoluta das ciências ocultas dadas por Guilherme Postel e
completado por Eliphas Levi.
"Todo saber é o sonho do impossível, mas ai de quem não ousa aprender
tudo e não sabe que para aprender alguma coisa, é preciso resignar-se
e estudar sempre! Dizem que para bem aprender é preciso esquecer
várias vezes..."
Existe um alfabeto oculto e sagrado que os hebreus atribuem a Henoch,
os Egípcios a Tot ou a Trimegisto, os gregos, a Cadmo e a Palamédio.
Esse alfabeto, conhecido pelos Pitagóricos, compõe-se de idéias
absolutas ligadas a signos e a números e realiza, por suas
combinações, as matemáticas do pensamento. Salomão havia representado
esse alfabeto por 72 nomes escritos em trinta e dois talismãs e é o
que os iniciados do Oriente denominam ainda de "as pequenas chaves ou
clavículas de Salomão". Essas chaves são descritas e seu uso é
explicado num livro cujo dogma tradicional remonta ao patriarca
Abraão, é o Sopher Yétsinah que penetra o sentido oculto de Zohar, o
grande livro dogmático da Cabala dos hebreus.
A necessidade de crer liga-se estreitamente à necessidade de amar. É
por isso que as almas têm necessidade de comungar com as mesmas
esperanças e com o mesmo amor. As crenças isoladas não passam de
dúvidas.
A fé não se inventa, não se impõe, não se estabelece por convicção
política; manifesta-se, como a vida, com uma espécie de fatalidade.
Tudo o que eleva o homem acima do animal, o amor moral, a abnegação, a
honra são sentimentos essencialmente religiosos. As instituições como
o lar, a pátria, se degradariam completamente e não saberiam existir,
uma crença em alguma coisa maior do que a vida mortal, com todas as
suas vicissitudes, suas ignorâncias e suas misérias.
A essência do objeto religioso é o mistério, uma vez que a fé começa
no desconhecido e abandona todo o resto às investigações da ciência.
Mas para que o ato de não seja um ato de loucura, a razão quer que ele
seja dirigido e regulado. Chega-se então a uma dupla definição; a
verdadeira religião natural é a religião revelada, acima das
discussões humanas pela comunhão da fé, da esperança e da caridade.
Não há religião sem mistérios e nem mistérios sem símbolos.
Metáforas não deveriam ser confundidas com realidade nem fé com história.
O símbolo é a forma de expressão do mistério, ele só exprime sua
profundidade desconhecida por imagens paradoxais emprestadas do
conhecido.
Crer e saber são dois termos que nunca se podem confundir.
Ousemos apenas confirmar que existe um fato imenso, igualmente
apreciável pela fé e pela ciência, um fato que torna Deus visível de
algum modo sobre a terra, um fato incontestável e de alcance
universal; esse fato é a manifestação no mundo, a partir da época em
que começa a revelação cristã, de um espírito evidentemente divino,
mais positivo que a ciência em suas obras, mais magnificamente ideal
em suas aspirações que a mais elevada poesia, um espírito para o qual
era preciso criar um nome novo e que é, tanto para a ciência quanto
para a fé, a expressão do absoluto; a palavra é caridade e o espírito
de que falamos é o espírito da caridade.
Diante da caridade, a fé e a ciência inclinam-se vencidas. Ela, por si
só, leva à compreensão de Deus porque contém uma revelação inteira.
A UNIDADE
Para os iniciados da cabala, Deus é a unidade absoluta. A unidade da
inteligência humana, demonstra a unidade de Deus.
As matemáticas não poderiam demonstrar a fatalidade cega, uma vez que
são a expressão da exatidão que é o caráter da mais suprema razão.
Na cabala, a unidade é , o princípio, a síntese dos números, é a idéia
de Deus e do homem, é a aliança da razão e da fé. A fé não pode ser
oposta à razão, é exigida pelo amor, é idêntica à esperança. Amar ,
acreditar e esperar, e esse triplo ímpeto da alma é chamado virtude,
porque é preciso coragem para realiza-la.
A analogia era o dogma único dos antigos magos. Dogma verdadeiramente
mediador, pois é metade científico, metade hipotético, metade razão e
metade poesia.
O BINÁRIO
É o número feminino, o yin. Diz a parábola celeste: "A mulher está
antes dos homens, porque é mãe e tudo lhe é perdoado de antemão porque
dá a luz com dor"
O TERNÁRIO
É o número da criação.
O QUATERNÁRIO
É o número da força. É o ternário completado por seu produto, o homem.
E quando o homem compreender sua essência quaternária, em união com a
criação, terá a liberdade. O anjo da liberdade nasceu antes da aurora
do primeiro dia antes mesmo de despertar a inteligência, e Deus o
denomina estrela da manhã. "Ó Lúcifer, tu te desligaste voluntária e
desdenhosamente do céu onde o sol te inundava com sua claridade, para
com sulcar teus próprios raios os campos agrestes da noite. Brilhas
quando o sol se põe e teu olhar resplandecente precede o nascer do
dia. Cais para de novo levantar, experimentas a morte para melhor
conhecer a vida. És, para antigas do mundo, a estrela da noite; para a
verdade renascente, a bela estrela da manhã! A liberdade não é a
licença (libertinagem); a licença é a tirania. A liberdade é a guardiã
do dever, porque ela reivindica o direito. Lúcifer, cujas idades das
trevas fizeram o gênio do mal, será verdadeiramente o anjo da luz
(tradução da palavra Lúcifer) quando, tendo conquistado a liberdade ao
preço da reprovação fizer uso dela para se submeter a ordem eterna,
inaugurando assim as glórias da obediência voluntária. O direito é
apenas a raiz do dever, é preciso possuir para dar".
Eis como uma elevada poesia explica a queda dos anjos.
"Deus tinha dado aos espíritos a luz e a vida, depois lhe disse: Amai.
- O que é amar?, responderam os espíritos. -Amar é dar-se aos outros,
respondeu Deus. -Os que amarem sofrerão, mas serão amados.
-Temos o direito de não dar nada, e nada queremos sofrer, disseram os
espíritos inimigos do Amor. -Estais em vosso direito, respondeu Deus
-apartai! Os meus querem sofrer e morrer, mesmo para amar. É o dever!
"
O anjo caído é aquele que recusou amar; não ama, e é todo seu
suplício; não dá, e é toda sua miséria; não sofre, e é seu nada; não
morre, e é seu exílio. O anjo caído não é Lúcifer, a estrela da manhã,
o porta-luz, é satã, o caluniador do amor.
Ser rico é dar; não dar é ser pobre; viver é a harmonia dos
sentimentos gerais; o inferno é o conflito dos instintos carnais. O
dever é obrigação, o direito é egoísmo; O dever é amor, o direito é o
ódio; O dever é a vida infinita o direito é a morte.
Essa alegoria semita indica a função quaternária.
O QUINÁRIO
È o número religioso. A fé não é a credulidade estúpida da ignorância
maravilhada. A fé é a consciência e a confiança do amor.
A fé não consiste na confirmação deste com aquele símbolo, mas na
aspiração verdadeira e constante às verdades veladas por todos os
simbolismos.
Os perseguidores da Roma decaída também chamavam os primeiros cristãos
de ateus porque não adoravam os ídolos de Calígula ou de Nero.
A fé é um sentimento comum a toda humanidade. O homem que se isola de
todo amor humano ao dizer: Eu servirei a Deus, este se engana. Pois
diz o apóstolo João: "Se ele não ama ao próximo que vê, como amará a
Deus que não vê?
O SENÁRIO
É o número da iniciação pela prova. É o número do equilíbrio. É o
código da ciência do bem e do mal.
O SETENÁRIO
É o grande número bíblico. É a chave da história de Moisés e o símbolo
de toda a religião. O Cristo é o dever real que protesta contra o
direito imaginário. É a emancipação do espírito que quebra as algemas
da carne. É a devoção revoltada contra o egoísmo.
O OCTONÁRIO
É o número da reação e da justiça equilibrante. Toda ação produz uma
reação. É a lei universal. O cristianismo produz o anticristianismo. O
anticristo é a sombra , o contraste e a prova de Cristo.
Os protestantes disseram: o anticristo é o Papa. O Papa respondeu:
Todo herege é anticristo. O anticristo é o espírito oposto ao Cristo.
Quem é então o anticristo?
"É a usurpação do direito, o orgulho da dominação e o despotismo do
pensamento. É o egoísmo pretensamente religioso de alguns protestantes
da mesma maneira que a ignorância crédula e imperiosa dos maus
católicos. É o que divide o homem ao invés de os unir, o desejo ímpio
de se apropriar da verdade e dela excluir os outros, que condena e
amaldiçoa ao invés de salvar e abençoar. É o fanatismo odioso que
desencoraja a boa vontade.
O NÚMERO NOVE
É o eremita do tarot; eis o número dos iniciados e dos profetas.
Os profetas são solitários pois o seu destino é, na maioria, nunca
serem ouvidos. Vêem muito mais do que os outros.
O Salvador disse à samaritana: "Mulher, em verdade vos digo que virá o
tempo em que os homens não adorarão mais a Deus, nem em Jerusalém, nem
sobre esta montanha, pois Deus é espírito, e seus verdadeiros
adoradores devem servi-lo em espírito e em verdade.
O NÚMERO DEZ
O número absoluto da cabala. A chave dos sefirotes (Ver o "Dogma e
Ritual da Alta Magia)
Substância una que é céu e terra, conforma seus graus de polarização,
sutil ou fixa. Hermes Trimegisto chama de grande Telesma. Quando
produz o esplendor, ela demonstra-se luz. É essa substância que Deus
cria antes de todas as coisas, quando diz: "Fiat Lux" (Faça-se a luz)
É simultaneamente substância e movimento, fluido e vibração perpétua.
A força que a põe em movimento denomina-se magnetismo. No infinito, é
a luz etérea (ou força eletromagnética). Nos astros é a luz astral;
nos seres é o fluido magnético; no homem, forma o corpo astral ou
mediador plástico. A vontade dos seres inteligentes age diretamente
sobre essa luz e, por meio dela, sobre toda natureza submetida às
modificações da inteligência; é o meio pelo qual os magos fazem a
maioria dos trabalhos.
Essa luz é o espelho comum de todas as formas e pensamentos; guarda as
imagens de tudo que foi, os reflexos dos mundos passados, e por
analogia, os esboços dos mundos futuros. É o instrumento da
taumaturgia e da adivinhação.
Conhecida por Hermes e Pitágoras, Sinésio e Platão, escola da
Alexandria, Mesmer etc.
É essa substância primeira que se designa na narrativa hierática do
Gênesis, quando o verbo dos Eloim faz a luz ordenando-lhe que seja.
Eloim diz: "Que seja a luz, e a luz foi". Essa luz, cujo nome hebreu é
rut, or, é o ouro fluido e vivo da filosofia hermética. Seu princípio
positivo é o enxofre; o negativo, o mercúrio e seu equilíbrio é
denominado seu sal.
Mesmer informa que nosso corpo astral ou mediador plástico é um imã
que atrai ou repele a luz astral astral sob a pressão da vontade. É um
corpo luminoso que reproduz com a maior facilidade as formas
correspondentes às idéias. Até sob o exercício da vontade.
Nossos corpos fluidicos atraem-se ou repelem-se uns aos outros,
segundo leis consoantes à elasticidade. É o que produz simpatias a as
antipatias instintivas.
O NÚMERO ONZE
É o número da força; da luta e do martírio.
Todo homem que morre por uma idéia é um mártir, pois nele, as
aspirações do espírito triunfaram sobre os temores da carne. Todo
homem que morre na guerra é um mártir pois morre pelos outros.
Os que morrem pelo direito são tão bons em seus sacrifícios quanto às
vítimas do dever e, nas lutas da revolução, os mártires caem dos dois
lados.
Sendo o direito a raiz do dever, nosso dever é defender nossos
direitos. O crime é o exagero de um direito. O assassínio e o roubo
são negações da sociedade; é o despotismo isolado de um indivíduo que
usurpa o governo e a sociedade e faz guerra por sua conta e risco.
Quem não for irrepreensível é cúmplice do todo mal, e quem não for
absolutamente perverso pode participar de todo bem.
O NÚMERO DOZE
É o número cíclico; do símbolo universal.
O NÚMERO TREZE
É o número da morte e do renascimento, da propriedade, da herança,
sociedade, família, guerras e tratados.
As sociedades têm por base a troca do direito, do dever e da fé mútua.
O direito é a propriedade; a troca, a necessidade; a boa fé, o dever.
O NÚMERO CATORZE
É o número da fusão, da associação e da unidade universal.
O NÚMERO QUINZE
É o número do antagonismo.
O cristianismo agora divide-se em Igrejas civilizadoras ou bárbaras;
progressistas ou estacionárias; ativas ou passivas ; as que condenam e
as que se submetem.
O NÚMERO DESESSEIS
É o número do templo
O NÚMERO DESSSETE
É o número da estrela, da inteligência e do amor.
O NÚMERO DEZOITO
É o do dogma religioso, que é todo poesia e todo mistério.
Jesus, que foi o último e o mais sublime dos arcanos, a última palavra
de todas as iniciações, sabia que não seria compreendido a princípio e
disse: " Não suportaríeis agora toda a luz da minha doutrina; mas,
quando se manifestar o Espírito da Verdade, ele vos ensinará todas as
coisas e explicará o sentido do que eu vos disse."
O NÚMERO DEZENOVE
É o número da luz
É a existência de Deus provada pela própria idéia de Deus.
A afirmação do ateísmo é o dogma da noite eterna; a afirmação de Deus
é o dogma da luz.
OS NÚMEROS VINTE, VINTE E UM E VINTE DOIS
Embora o alfabeto sagrado tenha 22 letras; as dezenove primeiras são a
chave da teologia oculta. As outras são as chaves da natureza. O
grande agente mágico. Substâncias propagada no infinito que é a décima
chave do tarot.
Separar a religião da superstição e do fanatismo
A superstição, da palavra latina superstes, sobrevivente, é o símbolo
que sobreviveu à idéia, á a forma preferida à coisa, é o ritual sem
razão, é a fé tornada insensata, por que se isola. E, por conseguinte,
o cadáver da religião, a morte da vida, é a inspiração substituída
pelo embrutecimento. O fanatismo é a superstição apaixonada, seu nome
vem da palavra fanum, que significa templo, é o templo colocado no
lugar de Deus, é a honra do sacerdote substituída pelo interesse
humano e temporal do padre, é a paixão miserável do homem explorando a
fé do crente.
Além da superstição e do fanatismo, há também a paixão; outro exagero
que denota desequilíbrio. Há dois amores, o do coração e o da mente.
Apenas a sabedoria é livre, as paixões desordenadas são o domínio da
loucura, e a loucura é a fatalidade. O que dissemos do amor pode-se
dizer também da religião, que é o mais poderoso e o mais inebriante
dos amores. A paixão religiosa também tem seus excessos e suas reações
fatais. Pode-se Ter êxtases e estigmas e sair, em seguida em abismos
de devassidão e impiedade.
A verdadeira magia
A verdadeira magia, isto é, a ciência tradicional dos magos, é inimiga
mortal dos encantadores; ela impede ou faz cessar os falsos milagres,
hostis a luz e fascinadores de um pequeno número de testemunhas
despreparadas ou crédulas. A desordem aparente nas leis da natureza é
uma mentira; não é, pois, uma maravilha. A maravilha verdadeira, o
verdadeiro prodígio sempre resplandecente aos olhos de todos é a
harmonia sempre constante dos efeitos e das causas, são os esplendores
da ordem eterna!
Foi a alta magia que, apoiando o universo sobre as duas colunas de
Hermes e Salomão, dividiu o mundo metafísico em duas zonas
intelectuais, uma branca e luminosa encerrando as idéias positivas, a
outra negra e obscura contendo as idéias negativas, e que deu à noção
sintética da primeira o nome de Deus, à síntese da outra, o nome de
Satã.
O diabo é o uso abusivo de uma força natural; não é nenhuma pessoa nem
uma força; é um vício e, por conseguinte, uma fraqueza. O inferno não
é um lugar, é um estado.
Existe um poder gerador das formas, que cria segundo as leis das
matemáticas eternas, pelo equilíbrio universal. Os signos primitivos
do pensamento, delineiam-se por si só na luz, que é o instrumento
material do pensamento. Deus é a alma da luz. A luz universal e
infinita é para nós como o corpo de Deus. A cabala ou a alta magia é a
ciência da luz
Todos os mistérios por meio das chaves da magia cabalística, são
encontradas as idéias de antagonismo e harmonia (antíteses) produzindo
uma noção tributária na concepção divina, depois a personificação
mitológica dos quatro pontos cardeais do céu, completa o setentrião
sagrado, base de todos os dogmas e rituais. A reforma religiosa de
Moisés era inteiramente cabalística, e que o cristianismo, no
instituir um dogma novo, simplesmente reaproximou-se das fontes
primitivas do mosaísmo, e que o Evangelho não é mais que um véu
transparente lançado sobre os mistérios universais e naturais da
iniciação oriental.
Na cabala hebraica, o verbo ou a palavra, segundo os iniciados dessa
ciência, é toda a revelação, os princípios da alta cabala que devem se
encontrar reunidos nos próprios sinais que compõem o alfabeto
primitivo.
Alquimia
A alquimia, precursora da química e da medicina, foi a ciência
principal da idade média. A busca da pedra filosofal e da capacidade
de transmutação dos metais, incluía não só as experiências químicas,
mas também uma série de rituais. A filosofia Hermética era um dos seus
alicerces, assim também como partes de Cabala e da Magia.
Ao longo do tempo, diversos alquimistas descobriram que a verdadeira
transmutação ocorria no próprio homem, numa espécie de Alquimia da
Alma; diversos outros permaneceram na busca sem sucesso do processo de
transformações de metais menos nobres em ouro; afirma-se que alguns
mestres atingiram seus objetivos.
A alquimia também preocupava-se com a Cosmogonia do Universo, com a
astrologia e a matemática. Os escritos alquímicos, constituíam-se
muitas vezes, de modo codificado ou dissimulado, daí, talvez a
conotação dada ao termo hermético ( fechada), acessível apenas para os
iniciados.
A HISTÓRIA OCULTA DE JESUS E A LINHAGEM SAGRADA
Os antigos líderes cristãos da Igreja, adotaram as escrituras e os
ensinos que obscureceriam a verdade sobre a linhagem real de Jesus.
Sabe-se que Maria Madalena estava grávida de 3 meses quando Jesus foi
crucificado, consequentemente seu filho deve Ter nascido em setembro.
Nessa época, os casamentos dinásticos deveriam ser consumados em
dezembro, pois setembro era um mês sagrado para os judeus e os filhos
deveriam nascer nessa época. Certamente era esta linha que os próprios
pais de Jesus (José e Maria), eles mesmos tinham quebrado (Jesus
nasceu em 6 de janeiro) e esta foi a razão porque os judeus ficaram
divididos a respeito, se Jesus era, de fato, seu Messias verdadeiro.
Quando uma criança considerada dinástica era concebida na época errada
do ano, a mãe era colocada geralmente sob custódia monástica para
evitar o embaraçamento público e Mateus indica claramente que quando
Maria ficou grávida, José, seu marido, sendo um homem justo e não
querendo fazer-lhe um constrangimento público, ocupou-se em afastá-la.
(Mateus 1:18,19).
Neste exemplo, a dispensa especial para o nascimento foi concedido
pelo arcanjo Simão , que nesse tempo foi distinguido com o nome de
"Gabriel" , sendo o prior angélico no cargo. Os Manuscritos do Mar
Morto e o Livro de Enouch (que foram excluídos do VT) detalham que
arcanjos ou embaixadores principais eram os grão-mestres senior em
Qurãn, retendo os títulos tradicionais de "Miguel , Rafael e Gabriel".
"trechos extraídos do livro de Laurence Gardner e Bloodline do Grail
Holy e Messianic Bloodline".
Investiga-se a genealogia de Jesus até os nossos tempos. Também
compara o NT com os arquivos romanos e judaicos. Nessa consideração,
ele detalha como a igreja corrompeu e manipulou os registros para
servir suas próprias agendas políticas.
Apesar da doutrina católica informar que Jesus era filho de uma virgem
e filho de Deus, (veja o site Rennés Le Chateau) definições que não
caracterizou nos textos originais pré-romanos no NT, Lucas e Mateus
enfatiza a linhagem e descendência de Jesus , de Davi , de Israel e
dos reis de Judah.
A Palestina pertencia ao império romano e César tinha em seu comando ,
Heródes, que por sua vez dominava o local , porém obedecia a César.
Um rei descendente dos reis de Israel e Judah , poderia ser mantido em
sigilo pela Ordem de Melquideseque que mesmo Abraão pertencia. E
sempre segundo as linhagens , pois também Salomão pertencia para que,
numa época propicia , ele pudesse reinar. Seria um expectativa não
muito delirante, considerando que o povo aspirava por um rei
sacerdote.
A bíblia explica que a história da linhagem começou com Adão e Eva,
cujo filho Seth evoluiu numa linha que gerou Matusalém e Noé , Abraão
que se transformou no patriarca da nação hebréia e que levou sua
família do Oeste da Menopotâmia (hoje Iraque) até a terra de Canaã
(Palestina). De onde alguns de seus descendentes foram levados para o
Egito. Após algumas gerações retornaram além Jordão, conduzidos por
Moisés e através do tempo , Davi (de Belém) assentou seu reino onde
hoje é Israel. Sabemos que Davi pertence a tribo de Judah e que antes
dele era Saul, da tribo dos Benjamitas, que era o rei. Davi usurpou o
trono Benjamita (o que fez graves discórdias até os dias de hoje.)
Visto conforme está apresentado nas escrituras este relato é uma saga
fascinante , mas não há nada em qualquer lugar que indique porque a
linha ancestral de Davi e seus descendentes seriam tão especial. O
fato é o inverso. Seus antepassados viviam vagueando por territórios
sem nenhum significado particular até a época do rei Davi. O relato
bíblico não carrega nenhuma comparação, por exemplo dos Faraós
contemporâneos do Egito antigo. Seu significado vem do fato que , na
época de Abraão , foram designados como "povo escolhido por Deus"
porém , não há relatos desse povo Ter algum brilhantismo; pelo
contrário , fome, guerra, escravidão, sucessivamente.
Mediante isso , L. Gardner coloca duas possibilidades: ou Davi não era
desta sucessão de Abraão ou nos apresentaram uma versão muito
corrompida da história Hebréia. Uma versão que fosse projetada
especificamente para a fé Judáica emergente.
Os Evangelhos foram compilados 400 d.C. pelos bispos para suportar a
opinião cristã e adaptá-la à Roma.
E se os escritores Judeus fizeram previamente exatamente a mesma coisa?
Procurando sistematicamente no VT os mais antigos relatos a fim de
encontrar todas as anomalias. O problema era que, eles mesmo foram
escritos nos primeiros século a.C. (vide site Manuscritos do Mar
Morto) assim, não era provável ser autêntico em seu dizer, da história
milhares de anos antes. E , foram escritos com a finalidade expressa
de orientar-se com os princípios da fé judaica.
OS CÁTAROS
Nos meados do século XII iniciou-se na Itália um movimento religioso
denominado os Cátaros ( ou Albigenses), numa reação a Igreja Católica
e suas práticas como a venda de indulgências e a soberba vida dos
padres e bispos da época. Com medo da repressão da Igreja, os Cátaros
mantiveram sua fé em segredo, porém em pouco tempo esta seita atraiu
muitos seguidores. Cresceram bastante no sul da França e se estenderam
a região do Flandres e da Catalunha, funcionaram abertamente com a
proteção dos poderosos senhores feudais, capazes de desafiar até mesmo
o Papa.
A doutrina dos cátaros eram nitidamente diferentes da Igreja
Católica, eles eram extremamente radicais e dualistas como os
maniqueistas, acreditavam que a salvação vinha em seguir o exemplo da
vida de Jesus, negavam que o mundo físico imperfeito pudesse ser obra
de Deus, acreditavam ser o mundo criação do príncipe das trevas,
rejeitavam a versão bíblica da criação do mundo e todo o antigo
testamento, acreditavam na reencarnação, não aceitavam a cruz, a
confissão e todos os ornamentos religiosos.
Realizavam cerimônias de iniciação e suas cerimônias eram muito
simples, consistia basicamente em um sermão breve, uma benção e uma
oração ao Senhor, essa simplicidade influenciou posteriormente uma
gama de seguimentos protestantes. Possuíam duas classes ou graus.
Os leigos eram conhecidos como crentes, e a esses não eram exigidos
seguir suas regras de abstinência reservada aos perfecti, ou bonhomes
eleitos, que formavam a mais alta hierarquia do catarismo. Para ser um
perfecti tinham que tanto homem quanto mulher, passar por um período
de provas nunca inferior a 2 anos, e durante esse tempo, faziam a
renúncia de todos os bens terrenos, abstinham de carne e vinho, não
poderiam Ter contato com o sexo oposto, e nem dormirem nus. Depois
deste período o candidato recebia sua iniciação conhecida com o nome
de Consolamentum que era realizada em público. Essa cerimônia parecia
com o batismo e continha também uma confirmação e uma ordenação.
A Igreja Católica fez tudo para combater a expansão do catarismo,
chegando ao ponto de em 1209 fazer uma cruzada contra os cátaros, que
com cerca de 20.000 cavaleiros os massacraram, durante 40 anos. Muitos
morreram torturados ou na fogueira.
Perguntado sobre como distinguir entre os hereges e os católicos, o
legado papal respondeu: "Matem-nos a todos. Deus se encarregará dos
seus".
Gênesis
"Enki soube que os seres humanos ao Ter acesso à árvore do
conhecimento e da planta do nascimento, poderiam eles mesmos
tornarem-se como deuses. Mesmo Jeová reconheceu isto e Gênesis indica
que quando Adão comeu o fruto proibido Jeová disse: "o homem torna-se
como um de nós." (Gen 3:22)
Enki o sábio, guardião da árvore do conhecimento , teve também um
outro nome na tradição hebréia. Chamavam-no Sama-El, porque era o
senhor designado de Sama na Mesopotâmia do Norte.
Os ensinos das antigas escolas de Mistério era muito específicas sobre
as árvores da vida e do conhecimento e emularam os ensinos de Enki,
ele mesmo. Diziam: nada é obtido simplesmente querendo e nada é
conseguido abandonando a responsabilidade a uma autoridade mais
elevada.
Os registros dos Sumérios relacionam que o filho de Caim, rei Etana
usou a planta do nascimento para gera seu próprio filho, rei Baali - e
a planta do nascimento foi associada diretamente à longevidade
individual e relaciona-se à atividade da glândula Pineal; a essência
pura de Anunnaki, o néctar de excelência suprema. Nesta consideração ,
o Anunnaki (planta do nascimento) "flor" (ou lírio) foi o corpo
portador , o transmissor do alimento rico da Matriz (mãe). Foi chamada
também a rosa de Sharon (da palavra Sha, significando a "órbita" e o
ra da palavra, relacionando-se ao templo final "da luz".
A significação altamente venerável desta palavra é feita aparentemente
na canção esotérica da bíblica de Salomão, que de forma messiânica
proclama: "Eu sou a rosa de Sharon e o lírio dos Vales" (can 2:1)
Considerou Ter se tornado qualificado para rei quando alcançou um
estado predestinado de lucidez de coinciência - um estado quando suas
aptidões para a sabedoria e a liderança tinham sido realçadas - há um
reino chamado Malkú. Era desta palavra Malkú Mesopotâmica que os
Hebreus derivaram suas palavras malchus (rei) Malkhut (reino).
Somente em épocas muito recentes , médicos cientistas identificaram a
secreção hormonal da glândula pineal, isolando em 1968 a melatonina ,
que significa "o trabalhador da noite" e que reage fortemente à luz.
Pela virtude de seu condicionador corporal com a melatonina
suplementar e outras secreçoes hormonais , considerava-se que estariam
os príncipes na escuridão (noite) e ganharam sua consciência (luz),
adquirindo potências acima do normal e a longevidade da estrela- o
sangue lunar do fogo das rainhas do Anunnaki e das mulheres de
escarlate.
A inquisição católica brutal da idade média perseguiram todos os
chamados Heréticos que acreditaram no sangue messiânico real (o
sangraal). Muitas das vítimas foram classificadas como ocultistas e
bruxas que supostamente pertenceriam ao culto herético de Draco ,
príncipe da escuridão. Foram proclamados pelas autoridades da igreja
como vampiros.
Já foi mencionado que o culto antigo egípcio do dragão há quatro mil
anos é operativa até hoje.
Há alguns séculos atrás um proeminente chanceler da corte, era o
príncipe Vlad III, da Transilvânia que construiu a cidade de
Bucareste. É conhecido também como drácula "o filho de Dracul" - o
nome por que seu pai era conhecido na corte - e assim, as escavações
arqueológicas foram trazidas sob o controle estrito e os financiamento
tiveram de ser aprovados pela Grã- Bretanha por autoridades
recentemente designadas. Um destes, o fundo da exploração do Egito,
foi estabelecido em 1891 e , na primeira página de seu memorando e
artigos de associação indica-se que o objetivo do fundo é promover o
trabalho de escavação com a finalidade de elucidar ou ilustrar as
narrativas do VT. E que nós só seríamos informados (o público) se
pudesse ser de encontro às velhas escrituras e , qualquer coisa que
não suportasse as velhas escrituras , não seríamos informados.
Uma descoberta importante bíblica é a Phoenix e da pedra de fogo.
Dentro do livro de Exodus , uma montanha bíblica significativa é
nomeada na península do Sinai - o monte de terra triangular que se
encontra acima do mar vermelho entre o golfo de Suez e o golfo de
Aqabah. No VT é chamado Monte Horeb e a seguir é chamada Sinai. Foi
nela que Moisés viu o arbusto ardente e recebeu os dez mandamentos.
Não havia nenhuma montanha com esse nome até 300 d.C. O VT é uma
tradução de um trecho hebreu compilado há 1000 anos.
O Monte Sinai hoje fica no sul da Península e seu nome foi dado por
monges cristãos 1700 anos após Moisés. Existe lá o Monastério de Santa
Catarina.
Seria este o monte de Moisés?
O livro de Exodus explica alguma rota feita por Moisés a partir do
delta do Nilo, seguindo as regiões selvagens de Shur e Paran à terra
de Midian (norte do Jordão até hoje). Horeb significa deserto e a
montanha que fica próximo a essa rota , tem 2600 pés e fica onde hoje
é chamado "Serábit" ou Serábit El-Khâdim.
Em 1890, o britãnico Willian Flinders Petrie, Egiptólogo, professor da
universidade de Londres, fez uma expedição no Sinai. Publicou os seus
resultados mais adicionou a seu relatório o fato que esta informação
não seria disponível oficialmente a todos, e que receberiam apenas os
mapas e um esboço geral. E , depois não quis mais retornar as
pesquisas.
L. Gardner questiona se Petrie tinha descoberto o grande segredo da
montanha sagrada de Moisés.
Baseados nos achados arqueológicos de Flinders Petrie, sabe-se que foi
encontrado um laboratório alquimista , onde o ouro era derretido por
vários processos para produzir o pó, , conhecido como "estrela de
fogo" (Starfire)
Acreditava-se que a ingestão de certa quantidade deste pó, alimentava
faraós e dava-lhes propriedades mentais , aumentando suas
propriedades, pensa-se que estimularia a glândula pineal que é
associado por sua vez ao 3° olho.
Os ocultistas costumam instalar-se em locais de forças
eletromagnéticas e harmônicas (Rennes, Carnac, etc.)
OS CÁTAROS
Nos meados do século XII iniciou-se na Itália um movimento religioso
denominado os Cátaros ( ou Albigenses), numa reação a Igreja Católica
e suas práticas como a venda de indulgências e a soberba vida dos
padres e bispos da época. Com medo da repressão da Igreja, os Cátaros
mantiveram sua fé em segredo, porém em pouco tempo esta seita atraiu
muitos seguidores.
Cresceram bastante no sul da França e se estenderam a região do
Flandres e da Catalunha, funcionaram abertamente com a proteção dos
poderosos senhores feudais, capazes de desafiar até mesmo o Papa.
A doutrina dos cátaros eram nitidamente diferentes da Igraja Católica,
eles eram extremamente radicais e dualistas como os maniqueistas,
acreditavam que a salvação vinha em seguir o exemplo da vida de Jesus,
negavam que o mundo físico imperfeito pudesse ser obra de Deus,
acreditavam ser o mundo criação do príncipe das trevas, rejeitavam a
versão bíblica da criação do mundo e todo o antigo testamento,
acreditavam na reencarnação, não aceitavam a cruz, a confissão e todos
os ornamentos religiosos.
Realizavam cerimônias de iniciação e suas cerimônias eram muito
simples, consistia basicamente em um sermão breve, uma benção e uma
oração ao Senhor, essa simplicidade influenciou posteriormente uma
gama de seguimentos protestantes. Possuíam duas classes ou graus.
Os leigos eram conhecidos como crentes, e a esses não eram exigidos
seguir suas regras de abstinência reservada aos perfecti, ou bonhomes
eleitos, que formavam a mais alta hierarquia do catarismo. Para ser um
perfecti tinham que tanto homem quanto mulher, passar por um período
de provas nunca inferior a 2 anos, e durante esse tempo, faziam a
renúncia de todos os bens terrenos, abstinham de carne e vinho, não
poderiam Ter contato com o sexo oposto, e nem dormirem nus.
Depois deste período o candidato recebia sua iniciação conhecida com
o nome de Consolamentum que era realizada em público. Essa cerimônia
parecia com o batismo e continha também uma confirmação e uma
ordenação.
A Igreja Católica fez tudo para combater a expansão do catarismo,
chegando ao ponto de em 1209 fazer uma cruzada contra os cátaros, que
com cerca de 20.000 cavaleiros os massacraram, durante 40 anos. Muitos
morreram torturados ou na fogueira.
Perguntado sobre como distinguir entre os hereges e os católicos, o
legado papal respondeu: "Matem-nos a todos. Deus se encarregará dos
seus".
A MAÇONARIA
(Trechos extraídos do livro "As origens da Maçonaria" de Realino de Oliveira)
É uma instituição fraternal iniciática, composta por homens que
congregam ideais construtivistas como a Fraternidade, a Igualdade e a
Liberdade. Na Maçonaria exerce-se a caridade que é um dos seus
princípios, seus ensinamentos são tradicionalmente transmitidos por
meio de suas simbologias, alegorias e analogias. Sobre a sua origem,
temos uma grande discussão. Alguns acreditam que a Maçonaria descende
das Sociedades Iniciáticas do Antigo Egito, outros dos Antigos
Construtores Medievais e tem alguns que reivindicam sua origem aos
Cavaleiros Templários. A Maçonaria denominada simbólica, possui três
graus de extrema importância que formam a base de seus ensinamentos.
Os ensinamentos maçônicos são muito profundos, mas cabe ao verdadeiro
maçom decifra-los e os que conseguem descobrem "grandes verdades".
RITOS MAÇÔNICOS
Denomina-se de rito maçônico um conjunto sistemático de cerimônias e
ensinamentos maçônicos, esses variam de acordo com o período
histórico, conotação, objetivo e temática dada pelo seu criador.
Os ritos de hoje mais difundidos são: Os ritos de York, o rito Escocês
Antigo e Aceito, o rito Francês ou Moderno.
No Brasil se exercem todos esses, mais se destacam também o rito
Brasileiro e o Adonhiramita.
RITOS
Características:
ADONHIRAMITA - Criado pelo Barão de Tschoudy, ilustre escritor, em
Paris, França no ano de 1766, de caráter místico e cerimonial,
atualmente só em funcionamento no Brasil. Iniciou-se no Recife, em
1878. Ficou adormecido até que em 1976, por iniciativa de Lauro Sodré,
grão-mestre, deu o caráter de regular, legítimo e legal para o rito.
Este sofreu atualizações, para a sua forma atual.
ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO - Derivou-se do rito de Heredon, em primeiro
de maio de 1786 foram fixados as regras e seus fundamentos, composto
até hoje de 33 graus, atualmente é o rito mais difundido nos países
latinos.
ESCOCÊS RETIFICADO (1782) - Esse rito consiste numa reformulação do
REAA e o objetivo era retirar um conteúdo por alguns considerados
desnecessários.
ESTRITA OBSERVÂNCIA - Criado em 1764 pelo barão Hund, com fundamento
nas antigas "Ordens da Cavalaria". Era composto de 12 graus. Esse rito
deu origem aos ritos da Alta Observância e o da Exata Observância.
RITO FRANCÊS OS MODERNO - A história desse rito se inicia em 1774, com
a nomeação de uma comissão para se reduzir os graus, deixando apenas
os simbólicos. No princípio houve uma forte oposição, então a comissão
decidiu deixar 4 dos principais graus filosóficos; com o decorrer do
tempo, algumas lojas adotaram o rito. Atualmente, é muito praticada na
França e nos países que estiveram sob sua influência.
HEREDON OU PERFEIÇÃO - iniciado em Paris, em 1958.
YORK (ou Arco Real) - Acredita-se Ter sido criado por volta de 1743,
foi levado à Inglaterra por volta de 1977, inicialmente foi composta
de 4 graus, hoje possui 13, atualmente é o rito mais difundido no
mundo.
MIZRAIM OU EGÍPCIO - Surgiu na Itália por volta de 1813, e em seguida
foi levada à França por Marc, Michel e Joseph Bédarride. Mizr
significa Egito em hebraico, e seus divulgadores afirmam ser derivado
dos Antigos Mistérios Egípcios. Possuem 90 graus, divididos em 4
classes:
Mênphis ou Oriental - Foi introduzido em Marselha (França) pelos
Maçons Marconis de Négre e Mouret, no ano de 1838. Esse rito dirige
seus ensinamentos como os de Mizraim para a tradição Egípcia,
compõe-se de 92 graus divididos em 3 séries.
Mênphis-Mizraim - Rito criado com a reunião dos ritos de Mênphis e
Mizraim em 1899 no Grande Oriente da França.
Mizraim-Mênphis - Rito criado com a reunião dos dois ritos, com
conotação voltada ao Mizraim.
Adoção- Criado pelo grande Cagliostro (veja Alta´Magia) na França em
1730, e reconhecido pelo Grande Oriente da França em 1774. Trata-se de
um rito voltado para a temática egípcia e com participação de
mulheres.
SCHRÖEDER - Criado por Frederik Luis Schröeder, em 1766 na Alemanha,
com a idéia de maçonaria. Conta apenas com suas características
fundamentais iniciais, sem nenhum acréscimo, estudou muito as origens
maçônicas para compor esse rito.
SWENDEBORG- Criado em 1721 pelo sueco Emmanuel Swendenborg, grande
iluminista, teósofo, filósofo, psicólogo, físico e estudioso dos
mistérios maçônicos, desenvolveu este rito em 8 graus, e deu origem
aos ritos denominados iluministas.
A maçonaria é uma palavra francesa de origem latina, e o idioma
francês originou-se entre os séculos VIII e XII.
Na história da Ordem, inclui-se razões bíblicas que levariam muitos a
acreditarem que Jesus não morreu na cruz.
A MAÇONARIA EM SEU CARÁTER MORAL
(trechos extraídos de Eliphas Levi do livro "Ritual da Alta Magia)
ORIGENS MÁGICAS DA MAÇONARIA
A grande associação cabalística, conhecida na Europa sob o nome de
Maçonaria, surge de repente no mundo, no momento em que o protesto
contra a Igreja acaba de desmembrar a unidade Cristã. Os historiadores
desta Ordem não sabem explicar-lhe a origem; mas dão-lhe por mãe uma
associação de pedreiros formada no tempo da construção da catedral de
Estrasburgo; outros dão-lhe Cromwell por fundador, sem entrarem em
indagações se os ritos da Maçonaria inglesa do tempo de Cromwell não
são organizados contra este chefe de anarquia puritana; há ignorantes
que atribuem aos jesuítas, senão a fundação ao menos a continuação e a
direção desta sociedade muito tempo secular e sempre misteriosa. À
parte esta última opinião, que se refuta por si mesma, podem se
conciliar todas as outras, dizendo que os irmãos maçons pediram aos
construtores da catedral de Estrasburgo seu nome e os emblemas de sua
arte, que eles se organizaram pela primeira vez publicamente na
Inglaterra, a favor das instituições radicais e a despeito do
despotismo de Cromwell. Pode-se ajuntar que eles tiveram os templários
por modelos, os rosa-cruzes por pais e os joanitas por antepassados.
Seu dogma é o de Zoroastro e de Hermes, sua regra é a iniciação
progressiva, seu princípio é a igualdade regulada pela hierarquia e a
fraternidade universal; são os continuadores da escola da Alexandria,
herdeiros de todas as iniciações antigas; são os depositários dos
segredos do Apocalipse o do Zohar, o objeto de seu culto é a verdade
representada pela luz; eles toleram todas as crenças e não professam
senão uma só e mesma filosofia; eles não procuram senão a verdade; não
ensinam senão a realidade e querem chamar progressivamente todas as
inteligências à razão. O fim alegórico da maçonaria é a reconstrução
do templo de Salomão; o fim real é a iniciação e as provas por graus.
REVOLUÇÃO FRANCESA E A MAÇONARIA
(trechos extraídos do Irm:. João Alves da Silva , Or:. De Maceió - Al)
Considera-se o 14 de julho de 1789 como a data da Revolução Francesa,
porque foi nesse dia que o povo francês assaltou a célebre fortaleza
da Bastilha, tomada após quatro horas de combate; cuja vitória fez o
rei capitular completamente: Ironicamente, os cerca de 600 invasores
da Bastilha foram encontrar encarcerados apenas sete presos: 2 loucos,
4 vigaristas e 1 lorde tarado.
Essa Bastilha começou a ser construída em 1369 e foi concluída em
1383. Seu construtor, Aubriot, foi o primeiro a ser nela encarcerado.
Voltaire também foi preso ali em 1717, e lá concluiu sua primeira
tragédia - Édipo - em 1718. Em 1726, voltou a ser encarcerado na
Bastilha; liberto, seguiu para a Inglaterra retornando à França em
1729.
Luiz XVI (1754- 1793) era neto de Luiz XV (1715-1774) e tetraneto de
Luiz XIV (1643-1715), o rei sol.. soberanos absolutos, donos de todo o
poder, esses três homens governaram a França durante 150 anos. A
Bastilha, que era símbolo do absolutismo, caiu em 14 de julho de 1789,
mas Luiz XVI somente deixou de reinar em 22 de setembro de 1792,
quando foi proclamada a República. Em 21 de janeiro de 1793, por
decisão da Convenção Nacional que o condenou à guilhotina, num
escrutínio em que 387 votaram a favor e 344 contra. Luiz XVI foi
decapitado na Place de la Revolucion, hoje Place de La Concordia..
A Revolução Francesa de 1789 foi feita então pela burguesia em virtude
de gerar quase toda a renda da França e desejar reformas
(administrativas, jurídicas, fiscais). Nenhum proeminente
revolucionário era Maçon, embora quase todos Maçons fossem burgueses,
já que lordes eram poucos. Da plebe não tinha ninguém. Não eram
Maçons: Robespierre, Marat, Carmot, Danton, Condorcet, Jean Luiz
David, Saint-Just, nem mesmo Antoine-François Marmoro, um dos
principais editores de imprensa do período revolucionário e que, em
1791, cunhou a expressão LIBERTÉ, ÉGUALITÉ, FRATERNITÉ e a fez
escrever nos edifícios públicos. Também não eram Maçons o libertino
Mirabeau, preso várias vezes e eleito deputado do Terceiro Estado para
os Estados Gerais e que também era grande orador e fundador dos
primeiros jornais revolucionários.
Todavia era Maçon Orléans (Louis-Philipe Joseph), duque, príncipe de
sangue, Grão-Mestre da Maçonaria que, eleito para a Constituinte e
para a convenção, pertencente à bancada da Montanha e votou pela morte
do rei, seu primo. Terminou preso e condenado por pertencer à família
Bourbon; foi guilhotinado a 6 de novembro de 1793.
Pode-se querer alegar que a Revolução Francesa foi inspirada nos
ideais de Voltaire, mas este iniciou-se na Maçonaria em 7 de abril de
1778, aos 84 anos de idade, e morreu a 30 de maio do mesmo ano,
lamentando tê-la conhecido tão tarde e afirmando que os Maçons e os
filósofos buscam o mesmo fim.
Treze anos depois de sua morte, a Revolução Francesa transladou sua
esquife para o Panteon, em homenagem àquele considerado "o libertador
do pensamento humano", talvez por haver sido Voltaire o profeta de uma
Revolução inevitável a qual não estaria presente como testemunha do
seu vaticínio..
Para com a Revolução, Voltaire contribuiu apenas com o vocábulo que
trouxe para a filosofia política. Entretanto, Maçons desavisados
proclamam que a revolução Francesa foi feita pela Maçonaria, inspirada
na sua divisa LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE, criada por um
profano e adotada depois da Revolução.
O envolvimento da Maçonaria na Revolução Francesa, nasceu da
imaginação do jesuíta francês Agostinho Barruel que, em 1797, publicou
uma obra intitulada "Memória para servir à História do Jacobinismo".
Tal obra foi publicada na Alemanha sob o título FEITOS NOTÁVEIS PARA
SERVIR À HISTÓRIA DO JACOBINISMO E AS PROVAS DE UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA
TODAS AS RELIGIÕES E TODOS OS GOVERNOS DA EUROPA, QUE EXISTE NAS
REUNIÕES SECRETAS DOS FRANCO-MAÇONS, DOS ILUMINADOS E DAS SOCIEDADES
DE LEITURA.
Nela Barruel afirma: "Nesta Revolução Francesa, tudo, até nos seus
crimes mais espantosos, tudo foi previsto, meditado, constituído,
resolvido, estatuído; tudo tem tido o efeito da mais profunda
perversidade
, pois que foi preparado, conduzido por homens que tinham, sozinhos, o
fio das conspirações há muito tempo tramadas dentro das sociedades
secretas".
Barruel atribuía a Diderot, d’Alembert, Voltaire e a outros Maçons, a
inspiração da Revolução, incluiu entre os cúmplices d’Argenson,
Choiseul, Malesherbes, Turgot, e sobretudo Necker. Em sua obra afirma:
A conjuração visa, antes de tudo, destruir o Cristianismo".
DRUIDAS
O druidismo é uma designação da doutrina mistico-religiosa praticada
pelos Druídas, sacerdotes celtas que habitavam as florestas da Gália
(França), as brumosas ilhas britânicas e parte da região da Irlanda.
Estudavam as forças ocultas da natureza, como também os movimentos das
estrelas. praticavam a cura pelas ervas, métodos de advinhação,
entoavam cânticos e eram grandes poetas. Cultuavam a natureza e faziam
cerimônias religiosas nos solstícios e equinócios sempre a céu aberto
(não construíam templos). Não possuíam escrita e passavam a vida toda
decorando suas leis e seus épicos. Elegiam dentro da família real o
novo rei. Os futuros reis eram escolhidos entre os membros das classes
superioras e possuíam 3 níveis ou graus de autoridade. O druidismo foi
um belo sistema religioso celta, que até hoje possui seus seguidores.
NOSSA SOCIEDADE IMAGÉTICA.
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